Renault Mégane 2.0 - Em primeiro lugar, é importante lembrar que esse Mégane, lançado há um ano, é um outro carro, completamente diferente em relação ao anterior, que os brasileiros conheciam. O design é moderno e muito bem resolvido, dando ao modelo linhas discretas e elegantes, capazes de chamar a atenção até mesmo de consumidores mais jovens, teoricamente interessados em veículos mais esportivos.
Aliás, a mudança foi tão grande que alguns especialistas dizem que até o nome deveria ter sido substituído. Para eles, esse detalhe pode ter contribuído para que as vendas do modelo não atingissem ainda um patamar à altura da evolução. Outra explicação pode estar relacionada com a estratégia. Esta versão mais potente chegou ao mercado apenas no segundo semestre.
Completam a boa ergonomia as regulagens de altura e profundidade do volante. Isso resultou em pouca fadiga durante a viagem. O espaço interno também é generoso, o que conta pontos, sobretudo quando se fica muito tempo dentro do veículo.
Seu painel de instrumentos tem a mesma modernidade de design. É completo, permite fácil localização dos instrumentos e a leitura, além de deixar os comandos “na mão”. Quando há dúvidas em relação a funcionamento ou regulagem de algum dos equipamentos, o manual é claro e preciso nas orientações.
O cartão que substitui a chave de ignição – tidos por “especialistas” de plantão como mais um item que causa estranheza ao consumidor brasileiro médio – também não requer grandes aprendizados de utilização. É simples e prático para guardar no bolso. Rapidamente o motorista novato se adapta não só a ele, mas ao formato todo peculiar (lembra instrumentos de um avião) do freio de mão.
Em uma delas, na cidade de Araraquara, foram cobrados R$ 9. Tudo bem se o asfalto fosse “um tapete”. Sem nenhum disfarce (remendo), poucos metros após a cabine e durante quase 10 quilômetros, o piso está todo esburacado, o que revolta quem pagou a taxa absurda. Nem a concessionária faz a manutenção como deveria, nem o governo fiscaliza. Alguma semelhança com o acidente do Metrô? Mera coincidência?
Dessa vez o teste avaliou os freios com sistema ABS, que também cumpriram bem seu papel, evitando travamento das rodas e aquaplanagem. Outro recurso muito utilizado foi o limpador de pára-brisa com temporizador de quatro velocidades. As diferentes intensidades de chuva ao longo do percurso mostraram ser esse um item de muita utilidade. Na volta à capital paulista, passamos novamente por sete praças de pedágio, “contribuindo” com um pouquinho mais: R$ 40,50.
Se existiu algo com que não foi preciso se preocupar, foi o carro, que até no consumo fez bonito. Da distância percorrida, 90% foi em estradas, com uma média de consumo (gasolina) de 12,4 km/l (picos de até 16,2 km/l, segundo indicações do computador de bordo).
Por tudo isso, o Mégane é de fato um veículo muito interessante. Resta torcer para que neste ano ele tenha esse mérito enfim reconhecido, o que não ocorreu em 2006, quando foram emplacadas 6.047 unidades do Mégane, contra 35.336 do Toyota Corolla, 31.357 do Chevrolet Vectra e 29.131 do Honda Civic.
Aliás, a mudança foi tão grande que alguns especialistas dizem que até o nome deveria ter sido substituído. Para eles, esse detalhe pode ter contribuído para que as vendas do modelo não atingissem ainda um patamar à altura da evolução. Outra explicação pode estar relacionada com a estratégia. Esta versão mais potente chegou ao mercado apenas no segundo semestre.
Completam a boa ergonomia as regulagens de altura e profundidade do volante. Isso resultou em pouca fadiga durante a viagem. O espaço interno também é generoso, o que conta pontos, sobretudo quando se fica muito tempo dentro do veículo.
Seu painel de instrumentos tem a mesma modernidade de design. É completo, permite fácil localização dos instrumentos e a leitura, além de deixar os comandos “na mão”. Quando há dúvidas em relação a funcionamento ou regulagem de algum dos equipamentos, o manual é claro e preciso nas orientações.
O cartão que substitui a chave de ignição – tidos por “especialistas” de plantão como mais um item que causa estranheza ao consumidor brasileiro médio – também não requer grandes aprendizados de utilização. É simples e prático para guardar no bolso. Rapidamente o motorista novato se adapta não só a ele, mas ao formato todo peculiar (lembra instrumentos de um avião) do freio de mão.
Em uma delas, na cidade de Araraquara, foram cobrados R$ 9. Tudo bem se o asfalto fosse “um tapete”. Sem nenhum disfarce (remendo), poucos metros após a cabine e durante quase 10 quilômetros, o piso está todo esburacado, o que revolta quem pagou a taxa absurda. Nem a concessionária faz a manutenção como deveria, nem o governo fiscaliza. Alguma semelhança com o acidente do Metrô? Mera coincidência?
Dessa vez o teste avaliou os freios com sistema ABS, que também cumpriram bem seu papel, evitando travamento das rodas e aquaplanagem. Outro recurso muito utilizado foi o limpador de pára-brisa com temporizador de quatro velocidades. As diferentes intensidades de chuva ao longo do percurso mostraram ser esse um item de muita utilidade. Na volta à capital paulista, passamos novamente por sete praças de pedágio, “contribuindo” com um pouquinho mais: R$ 40,50.
Se existiu algo com que não foi preciso se preocupar, foi o carro, que até no consumo fez bonito. Da distância percorrida, 90% foi em estradas, com uma média de consumo (gasolina) de 12,4 km/l (picos de até 16,2 km/l, segundo indicações do computador de bordo).
Por tudo isso, o Mégane é de fato um veículo muito interessante. Resta torcer para que neste ano ele tenha esse mérito enfim reconhecido, o que não ocorreu em 2006, quando foram emplacadas 6.047 unidades do Mégane, contra 35.336 do Toyota Corolla, 31.357 do Chevrolet Vectra e 29.131 do Honda Civic.
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