Mercedes-Benz S 420 CDI - Contudo, foi na interacção com a estrada que mais evoluiu e é uma surpresa constatar que, sem deixar de ser fundamentalista na defesa do conforto, o topo-de-gama da Mercedes até já dá gozo de guiar. Daí que o novo V8 4.0 Diesel se encaixe perfeitamente nesta definição de luxo dinâmico que o S passou a defender: provido de injecção «common rail» com injectores piezo-eléctricos e de dois turbos de geometria variável, tem os modos recatados que se esperam de um automóvel superior, mas o potencial para criar alta performance está sempre lá. São 320 cv e 730 Nm postos à nossa disposição, números que transformam o S 420 CDI num «sprinter» sempre que o pé direito o exige.
O habitáculo é um cenário de opulência e requinte, onde a excelência de materiais prevalece, mas é decepcionante constatar que os lugares traseiros não são tão espaçosos quanto seria desejável, o que só reforça a nossa convicção de que o Classe S longo é a escolha mais acertada. O ambiente a bordo não se assemelha ao de nenhum outro Mercedes da actualidade e boa parte dessa originalidade deve-se ao desenho ondulante da consola central em madeira, ao relógio analógico ao centro do tablier e à fileira de botões metalizados da climatização.
O V8 desperta em surdina, como que para não estragar a excelente impressão inicial de conforto, que é fortemente dominada pela comodidade das poltronas multi-contorno (2396 euros). O comando da caixa é facílimo de manipular e o travão de estacionamento desactiva-se assim que aceleramos. O arranque é sempre controlado, porque os 2090 kg do Classe S e a actuação branda da transmissão automática apagam a brusquidão que se poderia esperar de uma unidade motriz com 730 Nm – só a frio é que a caixa 7G-TRONIC poderá mostrar-se relutante numa ou noutra passagem.
O habitáculo é um cenário de opulência e requinte, onde a excelência de materiais prevalece, mas é decepcionante constatar que os lugares traseiros não são tão espaçosos quanto seria desejável, o que só reforça a nossa convicção de que o Classe S longo é a escolha mais acertada. O ambiente a bordo não se assemelha ao de nenhum outro Mercedes da actualidade e boa parte dessa originalidade deve-se ao desenho ondulante da consola central em madeira, ao relógio analógico ao centro do tablier e à fileira de botões metalizados da climatização.
O V8 desperta em surdina, como que para não estragar a excelente impressão inicial de conforto, que é fortemente dominada pela comodidade das poltronas multi-contorno (2396 euros). O comando da caixa é facílimo de manipular e o travão de estacionamento desactiva-se assim que aceleramos. O arranque é sempre controlado, porque os 2090 kg do Classe S e a actuação branda da transmissão automática apagam a brusquidão que se poderia esperar de uma unidade motriz com 730 Nm – só a frio é que a caixa 7G-TRONIC poderá mostrar-se relutante numa ou noutra passagem.
Mas há que ter atenção ao seguinte: a velocidade está sempre muito bem disfarçada no Classe S, o que só aumenta o risco de perder a carta. Face ao S 320 CDI, nota-se bem a superior disponibilidade mecânica, que lhe dá ainda maior capacidade de abater quilómetros a alta velocidade. E o S 420 CDI sabe dar uso a esse potencial acrescido, com as suspensões pneumáticas de funcionamento activo (4689 euros) a manterem a carroçaria nivelada e os pneus de baixo perfil a traçarem linhas muito definidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário