Porsche 911 Targa 4S - Com o motor 3.8 e tracção às quatro rodas, o figurino fica perfeito. Nem precisa de estar muito calor, basta estar céu limpo e Sol forte para transformar o habitáculo numa estufa, que torna o ar condicionado no melhor amigo do condutor. Mesmo com a cortina interior, em rede, desenrolada. O tejadilho aumenta a luminosidade do interior e, sempre que a chuva pára, pode abrir-se e gozar 0,45 m2 de céu aberto por cima da cabeça, com muito poucas turbulências mas também sem a sensação plena de um cabriolet. Quando os pingos voltam e é preciso fechar o tecto (em apenas sete segundos) nota-se que, apesar das melhorias feitas nas borrachas vedantes, continuam a ouvir-se ruídos aerodinâmicos a velocidades de auto-estrada.
Isto porque, em estrada, as sensações são muito próximas. Um tacto do eixo da frente, dado pela direcção, como nenhum outro automóvel pode oferecer e um eixo traseiro que só descola do asfalto se provocado. No caso do Targa 4S, a via traseira alargada 44 mm e calçada por pneus 305/30 ZR 19 ainda o torna mais agarrado. De resto, o motor de 3,8 litros de 355 cv continua a exibir um temperamento mais desportivo que o 3.6, sobretudo quando se passam das 5500 rpm e o variador de fase VarioCam Plus faz mudar o som do «boxer», tornando-o mais feroz. As acelerações que medimos bateram as anunciadas e as distâncias de travagem são fantásticas, em parte fruto de quatro pneus novos montados para este ensaio. Em auto-estrada, o modo Normal da suspensão regulável deixa a carroçaria mover-se demasiado sem que se ganhe grande coisa em conforto. A outra crítica vai para a utilização da embraiagem em cidade, que obriga a esforço da perna esquerda. Na verdade, o facto de ser um Targa é apenas um detalhe, quando o condutor se embrenha na condução de um 911.
Isto porque, em estrada, as sensações são muito próximas. Um tacto do eixo da frente, dado pela direcção, como nenhum outro automóvel pode oferecer e um eixo traseiro que só descola do asfalto se provocado. No caso do Targa 4S, a via traseira alargada 44 mm e calçada por pneus 305/30 ZR 19 ainda o torna mais agarrado. De resto, o motor de 3,8 litros de 355 cv continua a exibir um temperamento mais desportivo que o 3.6, sobretudo quando se passam das 5500 rpm e o variador de fase VarioCam Plus faz mudar o som do «boxer», tornando-o mais feroz. As acelerações que medimos bateram as anunciadas e as distâncias de travagem são fantásticas, em parte fruto de quatro pneus novos montados para este ensaio. Em auto-estrada, o modo Normal da suspensão regulável deixa a carroçaria mover-se demasiado sem que se ganhe grande coisa em conforto. A outra crítica vai para a utilização da embraiagem em cidade, que obriga a esforço da perna esquerda. Na verdade, o facto de ser um Targa é apenas um detalhe, quando o condutor se embrenha na condução de um 911.
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