Volvo XC70 D5 - Mas, ao fim de três gerações, este continua a ser um conceito que teria tudo para ser atraente nas duas margens do Atlântico. Hoje, como há dez anos, a ideia de juntar na mesma proposta os argumentos de uma carrinha familiar com a versatilidade de utilização de um SUV parece, no papel, uma fórmula ganhadora. A aproximação de um fim-de-semana nas planícies alentejanas deu-nos a desculpa perfeita para tentar descobrir se uma boa teoria se aplica com igual sucesso na prática?
Parecendo adivinhar as nossas intenções, a XC 70 vestiu-se a preceito para o nosso primeiro encontro. Apesar das formas de carrinha, a Volvo tem um ar inegavelmente “aventureiro”, com a vantagem de ser menos ostensiva do que a maioria dos SUV de igual tamanho e preço.
Já em andamento, e com as malas acomodadas na enorme bagageira (575 litros, mais 100 litros que na anterior XC), a sueca encontrou o seu meio ambiente natural. Os bancos acolhem os ocupantes na perfeição e a ergonomia à prova de críticas deixa o mais inapto dos condutores à-vontade ao fim de poucos quilómetros. O cruise-control adaptativo (1300 euros), por exemplo, é tão intuitivo e competente, que damos por nós a utilizá-lo nas mais inusitadas ocasiões.
Apesar da elevada temperatura que se fazia sentir e da distância percorrida, chegámos ao destino frescos como uma alface. O mérito é do eficaz ar-condicionado e dos bancos, mas não podemos esquecer o excelente trabalho da Volvo no que ao conforto diz respeito. Incansável na forma como digere autênticas crateras, a suspensão sobrelevada impõe uma bem vinda paz de espírito nas rápidas, mas demolidoras, estradas que caracterizam esta região.
Já com dois novos penduras, que não se cansaram de gabar o conforto nos bancos traseiros, chegou a altura de tirar partido da acrescida versatilidade de utilização da XC. Mais uma vez, a garbosa sueca não quis deixar os créditos em mãos alheias. As aptidões trialeiras resumem-se à presença de um controlo de velocidade em descida (HDC), mas o sistema de transmissão integral e a boa altura ao solo (209 mm) resolvem a maioria dos problemas que um utilizador (com bom senso) lhe irá colocar. O motor D5 de 185 cv também contribui para o desembaraço demonstrado, movendo com inusitada destreza as quase duas toneladas, ainda que os consumos tendam a subir em flecha nestas circunstâncias, aproximando-se dos 14 litros aos 100 km.
Isto e os mais de 72 mil euros que custa uma XC 70 D5 com caixa automática.
Parecendo adivinhar as nossas intenções, a XC 70 vestiu-se a preceito para o nosso primeiro encontro. Apesar das formas de carrinha, a Volvo tem um ar inegavelmente “aventureiro”, com a vantagem de ser menos ostensiva do que a maioria dos SUV de igual tamanho e preço.
Já em andamento, e com as malas acomodadas na enorme bagageira (575 litros, mais 100 litros que na anterior XC), a sueca encontrou o seu meio ambiente natural. Os bancos acolhem os ocupantes na perfeição e a ergonomia à prova de críticas deixa o mais inapto dos condutores à-vontade ao fim de poucos quilómetros. O cruise-control adaptativo (1300 euros), por exemplo, é tão intuitivo e competente, que damos por nós a utilizá-lo nas mais inusitadas ocasiões.
Apesar da elevada temperatura que se fazia sentir e da distância percorrida, chegámos ao destino frescos como uma alface. O mérito é do eficaz ar-condicionado e dos bancos, mas não podemos esquecer o excelente trabalho da Volvo no que ao conforto diz respeito. Incansável na forma como digere autênticas crateras, a suspensão sobrelevada impõe uma bem vinda paz de espírito nas rápidas, mas demolidoras, estradas que caracterizam esta região.
Já com dois novos penduras, que não se cansaram de gabar o conforto nos bancos traseiros, chegou a altura de tirar partido da acrescida versatilidade de utilização da XC. Mais uma vez, a garbosa sueca não quis deixar os créditos em mãos alheias. As aptidões trialeiras resumem-se à presença de um controlo de velocidade em descida (HDC), mas o sistema de transmissão integral e a boa altura ao solo (209 mm) resolvem a maioria dos problemas que um utilizador (com bom senso) lhe irá colocar. O motor D5 de 185 cv também contribui para o desembaraço demonstrado, movendo com inusitada destreza as quase duas toneladas, ainda que os consumos tendam a subir em flecha nestas circunstâncias, aproximando-se dos 14 litros aos 100 km.
Isto e os mais de 72 mil euros que custa uma XC 70 D5 com caixa automática.
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