Mercedes-Benz C Sportcoupé 350 - Começando com uma toada descontraída, apreciamos a sonoridade do V6 e a suavidade das passagens de caixa da transmissão automática 7-Gtronic, com o Sports Coupé a despachar-se com aquela ligeireza típica dos aderentes à fórmula motor grande em carro pequeno. Até porque, ao contrário do que é hábito quando está casada com motores senhores de uma banda de utilização mais estreita, o modo Sport da caixa revela inteligência suficiente para perceber, pela forma como o acelerador está ser "trabalhado", se apenas queremos seguir o fluxo de trânsito ou praticar uma condução mais agressiva, resistindo à tentação de se agarrar aos regimes elevados. Ganhamos sim uma resposta mais rápida e positiva ao acelerador.
Puxando mais pelo V6, que muda de registo por volta das 4000 rpm, descobrimos que as prestações são menos exuberantes do que o antecipado, sobretudo nas relações inferiores, situação em que fica aquém dos melhores compactos desportivos. Em contrapartida, depois de lançado, a progressão do ponteiro do velocímetro está mais de acordo com os valores de potência em jogo. Parte da culpa está no escalonamento da transmissão, já que das sete relações da caixa apenas cinco são úteis, destinando-se as duas restantes a manter o apetite do V6 sob controlo. E, desde que não se abuse do acelerador, esta política de contenção até resulta.
Quer na inscrição quer em apoio prolongado a atitude é subviradora e a montagem de pneus mais largos no eixo traseiro contribui para acentuar essa tendência. Felizmente, a subviragem aparece progressivamente e é fácil de controlar. Por outro lado, esse excesso de estabilidade pode ser quebrado aplicando um golpe de volante rápido e decidido que roda todo o carro. Depois, é só utilizar a potência e o controlo de tracção para descrever o resto da curva com a direcção em posição neutra. Se exageramos na dose e a traseira regista um desalinhamento que obrigue a mais de uma correcção superior a 40/50º graus, somos punidos pela entrada do ESP.
Puxando mais pelo V6, que muda de registo por volta das 4000 rpm, descobrimos que as prestações são menos exuberantes do que o antecipado, sobretudo nas relações inferiores, situação em que fica aquém dos melhores compactos desportivos. Em contrapartida, depois de lançado, a progressão do ponteiro do velocímetro está mais de acordo com os valores de potência em jogo. Parte da culpa está no escalonamento da transmissão, já que das sete relações da caixa apenas cinco são úteis, destinando-se as duas restantes a manter o apetite do V6 sob controlo. E, desde que não se abuse do acelerador, esta política de contenção até resulta.
Quer na inscrição quer em apoio prolongado a atitude é subviradora e a montagem de pneus mais largos no eixo traseiro contribui para acentuar essa tendência. Felizmente, a subviragem aparece progressivamente e é fácil de controlar. Por outro lado, esse excesso de estabilidade pode ser quebrado aplicando um golpe de volante rápido e decidido que roda todo o carro. Depois, é só utilizar a potência e o controlo de tracção para descrever o resto da curva com a direcção em posição neutra. Se exageramos na dose e a traseira regista um desalinhamento que obrigue a mais de uma correcção superior a 40/50º graus, somos punidos pela entrada do ESP.
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