Lexus GS 450h 2007 - Se um destes pontos estiver abaixo do par nem vale a pena tentar introduzi-la no mercado. Traduzindo esses valores para o mundo da indústria automóvel temos: preço de venda; performances; custos de manutenção. Vamos pois analisar o Lexus GS 450h à luz desses critérios e ver se o mesmo está à altura do auto proclamado título de primeira berlina topo de gama híbrida de altas performances do Mundo.
Porém, entre nós os híbridos beneficiam de uma redução de 40% no IA, ao qual devemos somar o facto de, com 186 g/km de CO2 emitidos em ciclo misto, o Lexus figurar no terceiro escalão (de 181 a 210 g/km) da componente ambiental, enquanto que todos os seus concorrentes de potência equiparável estão na casa dos 300 g/km. Tudo isto coloca o preço de um GS 450h totalmente equipado em pouco mais de 88 mil euros.
Porém, entre nós os híbridos beneficiam de uma redução de 40% no IA, ao qual devemos somar o facto de, com 186 g/km de CO2 emitidos em ciclo misto, o Lexus figurar no terceiro escalão (de 181 a 210 g/km) da componente ambiental, enquanto que todos os seus concorrentes de potência equiparável estão na casa dos 300 g/km. Tudo isto coloca o preço de um GS 450h totalmente equipado em pouco mais de 88 mil euros.
Aqui vamos considerar a performance global, que vão desde as prestações puras propriamente ditas até ao comportamento dinâmico, passando pelas sensações de condução e consumos. Uma espécie de índice de eficiência conjugado com a forma como o mesmo é obtido, sem que as mais valias obriguem a concessões em áreas importantes da versatilidade e facilidade de utilização.
Ora, com 6,3 segundos nos 0 a 100 km/h (o mesmo que um BMW 335d) e, sobretudo, 25,5 segundos no quilómetro de arranque (valor equivalente a um BMW 335i), o Lexus GS 450h é folgadamente mais rápido do que os seus concorrentes directos.
Numa primeira fase, a potência cresce de forma progressiva para não colocar em risco a tracção, estabelecendo-se num máximo de 225 kW. Por volta dos 130 km/h a agulha salta para os 254 kW, correspondentes aos 345 cv, aí se mantendo enquanto o acelerador não for aliviado ou, em alternativa, se atingir a velocidade máxima limitada electronicamente aos normais 250 km/h. Ao volante, a sensação é de um empuxo linear, forte e sustentado, sem as normais quebras e picos de aceleração correspondentes às passagens de caixa.
Embora diferente, a verdade é que a condução do Lexus não está isenta de prazer, pois, com a suspensão em modo Sport, o chassis revela-se neutro e bem equilibrado, admitindo mesmo trabalhar numa faixa de escorregamento em que a aplicação da potência modela a atitude em apoio, sem que o controlo de estabilidade revele acções intrusivas. Quando se exagera e este último é chamado a intervir, fá-lo de forma progressiva. O único aspecto a rever é o tacto da direcção de relação variável, pois esta mudança de relação acontece com frequência a meio de curvas mais lentas (entre os 40 e os 80 km/h), confundindo a real percepção das reacções do carro. Ainda assim, prova superada.
Enfim, a experiência de condução do GS 450h é, decididamente, diferente. A entrega de potência única e a progressividade/fluidez de aceleração a ela associada invocam uma tecnologia superior sem contacto mecânico entre as peças - tipo levitação magnética!
Enfim, a experiência de condução do GS 450h é, decididamente, diferente. A entrega de potência única e a progressividade/fluidez de aceleração a ela associada invocam uma tecnologia superior sem contacto mecânico entre as peças - tipo levitação magnética!
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