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Com uma melhor acessibilidade e capacidade, a mala do Audi A3 acaba por fazer a diferença entre as duas carroçarias. Além de ter mais 40 litros de volume disponível, o seu acesso é um pouco mais baixo e aqui o modelo dos quatro anéis marca pontos a seu favor.
Esta ligeira vantagem mantém-se no habitáculo, onde o A3 oferece um espaço interior no qual os ocupantes viajam de forma mais desafogada, em especial nos bancos traseiros com maior espaço para as pernas é maior. Também a posição de condução possui uma melhor colocação dos vários comandos e a grande amplitude das várias regulações permite encontrar o compromisso perfeito numa questão de segundos. O mesmo já não acontece com o BMW que possui o volante e o painel de instrumentos ligeiramente descentrados face ao condutor. Olhando à versatilidade, os dois equilibram-se por razões diferentes, o Audi possui um maior número de espaços de arrumação, mas o BMW incorpora uma ficha USB, o que acaba por contrabalançar um pouco. Também na insonorização se verifica uma situação semelhante em que estes dois germânicos, por razões diferentes, se colocam lado a lado. Falamos da insonorização onde o motor do BMW se revela menos incomodativo em termos acústicos, mas em contrapartida, quando se circula a velocidades mais elevadas, os ruídos aerodinâmicos são mais evidentes que no seu conterrâneo. Olhando aos materiais estamos perante dois modelos que não primam pela excelência na escolha dos plásticos que se encontram nos planos inferiores.
Ao nível do conforto, a suspensão do BMW Série 1 apresenta uma afinação mais suave na forma como processa sem problemas as irregularidades do piso nas mais variadas circunstâncias. Já o Audi A3 possui um amortecimento um pouco mais seco deixando trespassar algumas vibrações para o interior.
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Observando os valores conseguidos nas acelerações, o novo motor da BMW com bloco em alumínio e alterações tendo em vista a redução do atrito, consegue extrair mais 21 cv que a unidade que vem substituir debitando agora 143 cv de potência máxima e melhora também os valores de binário em 20 Nm.
As inovações tecnológicas reflectem a sua eficiência nos valores conseguidos pelo BMW nos consumos que se ficam pelos 6,5 litros em média a cada 100 quilómetros percorridos, ligeiramente menos que no Audi, mas se analisarmos os consumos citadinos só por si, essa diferença aumenta a favor do Série 1. O mesmo pode dizer-se das emissões poluentes que, ficando-se pelos 123 g/km, comprovam a validade das novas soluções da BMW EfficientDynamics.
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