quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Chrysler Sebring Cabrio 2.0 CRD

Chrysler Sebring Cabrio 2.0 CRD - Para fechar, a operação é concluída com a subida automática dos quatro vidros. Mas não existe um botão que controle todos os vidros ao mesmo tempo, quando se quer viajar com os cabelos ao vento. Nesta configuração, a protecção contra os remoinhos é razoável mas os dois cintos de segurança traseiros, ancorados ao centro, não param de bater no banco. É preciso subir os vidros para calar este ruído incómodo.

Um ruído que não tem solução é o do motor 2.0 CRD, que nasceu como 2.0 TDI na VW. O isolamento não é muito bom e o matraquear do Diesel faz-se sentir permanentemente. Por outro lado, a fraca disponibilidade abaixo das 2000 rpm pediria relações de caixa mais curtas. A primeira velocidade é chamada a intervir mais vezes que o esperado.

A suspensão é muito confortável em todos os pisos, apesar de montar jantes de 18’’, mas num estilo de “muita” mola e “pouco” amortecedor. Os movimentos da carroçaria são mal controlados em pisos ondulados. Vale ao Sebring a suspensão traseira multibraço para manter a estabilidade em auto-estrada.

O melhor é escolher uma boa estrada à beira-mar e desfrutar do Sol. Uma estrada boa pois, com a capota erguida ou descida, notam-se sempre ruídos parasita provenientes do seu mecanismo. O desenho americanizado que se estende ao interior disfarça bem a qualidade apenas mediana dos plásticos usados. O que não tem disfarce possível é a crítica falta de espaço para as pernas nos dois lugares traseiros.

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