
Se na forma como pede nova refeição ambas as versões se assemelham, gastando cerca de oito litros pelo percurso citadino, já no ânimo é evidente o maior fulgor do pulmão do dois litros e 16 válvulas, registando 10,5 segundos dos 0 aos 100 km/h, menos 2,4 segundos que o protagonista de hoje.
O comando da caixa é preciso e suave, o pedal de travão progressivo e intuitivo e a embraiagem leve e fácil de dosear. A posição de condução é uma das referências por entre os monovolumes e quase ilude tratar-se de um automóvel «normal», ainda que face a um Golf, por exemplo, as pernas vão sempre mais flectidas. Ao volante, encontramos uma direcção muito co
municativa e que permite controlar as acções de forma rigorosa. As capacidades do Touran permitem-lhe encarar com entusiasmo a chegada a um traçado sinuoso, não havendo efeitos secundários perante o adornar da carroçaria, já que a acção é muito perceptível.

Os 35 322 euros são um obstáculo para a maioria dos portugueses mas, para além de uma boa construção, o Touran já traz de série sensores de estacionamento, vidros da segunda e terceira fila escurecidos a 65%, alarme e rádio com MP3. Menos ambiciosa mas igualmente competente, a versão Conceptline, oferece igualmente o motor 1.9 TDI e os sete lugares por «apenas» 31 860 euros, mas na lista de equipamento de série nem as jantes em liga leve figuram.
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