Porsche Cayenne 2008 - A relação peso/potência é um indicador fundamental das capacidades dinâmicas de qualquer automóvel. Assim sendo, a evolução dos 8,6 kg/cv da anterior geração para os 7,4 kg/cv do actual Cayenne V6 pressagiam boas notícias. Tanto mais que esta progressão é acompanhada por uma curva de binário muito mais plana e generosa: das 1600 às 5400 o novo motor está sempre acima dos 350 Nm e atinge um máximo do 385 Nm Às 3000 rpm e, em qualquer regime útil, está sempre acima dos 310 N.m de valor máximo do anterior V6.
Tudo isto é suficiente para conferir ao Cayenne uma presença em estrada muito mais autoritária, baseada numa desenvoltura que já não envergonha o nome Porsche. Agora, existe potência disponível para ultrapassar, entrar com decisão no fluxo de uma via rápida, ou colocar em respeito algum TDI mais atrevido. E os números confirmam as sensações: os 0 a 100 km/h passaram de 10,9 s para 8,6 s; os mil metros de arranque são dobrados em 29,3 s, uns massivos 3,1 s melhor do que a versão de 250 cv e as recuperações registaram melhorias cifradas entre os 3,2 s e os 1,1 s. Melhor ainda, o motor revela-se muito elástico e consegue «despachar» o Cayenne sem precisar de mais de 2500 rpm, ao passo que, quando o solicitamos a fundo, passadas as 4500 rpm emite um rugido digno de nota que lhe confere um carácter vincado.
Por exemplo, somamos-lhe (ou melhor, subtraímos) o sistema de navegação (mais 3104 euros) e já poupámos (quase) o suficiente para a adquirir a suspensão PASM (3187 euros) e o sistema de barras estabilizadoras activas PDCC (3456 euros), dois itens incontornáveis da soberba dinâmica do Cayenne. Na verdade, aqueles que o transformam num Porsche por direito próprio.
Tudo isto é suficiente para conferir ao Cayenne uma presença em estrada muito mais autoritária, baseada numa desenvoltura que já não envergonha o nome Porsche. Agora, existe potência disponível para ultrapassar, entrar com decisão no fluxo de uma via rápida, ou colocar em respeito algum TDI mais atrevido. E os números confirmam as sensações: os 0 a 100 km/h passaram de 10,9 s para 8,6 s; os mil metros de arranque são dobrados em 29,3 s, uns massivos 3,1 s melhor do que a versão de 250 cv e as recuperações registaram melhorias cifradas entre os 3,2 s e os 1,1 s. Melhor ainda, o motor revela-se muito elástico e consegue «despachar» o Cayenne sem precisar de mais de 2500 rpm, ao passo que, quando o solicitamos a fundo, passadas as 4500 rpm emite um rugido digno de nota que lhe confere um carácter vincado.
Por exemplo, somamos-lhe (ou melhor, subtraímos) o sistema de navegação (mais 3104 euros) e já poupámos (quase) o suficiente para a adquirir a suspensão PASM (3187 euros) e o sistema de barras estabilizadoras activas PDCC (3456 euros), dois itens incontornáveis da soberba dinâmica do Cayenne. Na verdade, aqueles que o transformam num Porsche por direito próprio.
De momento, o Cayenne, sobretudo na versão V6 que é quase 200 kg mais leve que o Turbo, é o único SUV que se consegue colocar na estrada ao milímetro. É o único em que temos a perfeita noção da posição do carro num dado momento e onde vai estar daqui a dois segundos. As jantes de 17 com pneus de 235 parecem “rodas de emergência”, mas a verdade é que, assim calçado, o Cayenne fica muito ágil e divertido, com uma banda de escorregamento controlado fácil de utilizar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário