Subaru Justy 1.0 In - O novo Justy tem na racionalidade o seu primeiro objectivo. Apetece dizer que é o carro para quem não gosta de carros. Em 3,6 metros de comprimento, a Subaru conseguiu colocar cinco lugares, uma mala e um motor, sem que algum destes elementos a possa envergonhar. As formas verticais dos painéis laterais da carroçaria permitem dispor de uma boa habitabilidade nos lugares da frente e também nos de trás, onde não é impossível transportar três adultos. A generosa altura da carroçaria contribui para a sensação de espaço interior e, nos lugares de trás, ainda há a hipótese de regular a inclinação das costas em dois níveis, jogando assim com a relação habitáculo/mala. Para as bagagens, o Justy oferece 225 litros, sobre uma roda suplente estreita.
No extremo oposto do carro, o motor de 998 cc a gasolina, o único da gama, tem apenas três cilindros e isso é bem audível assim que se roda a chave. Mais do que as vibrações é o matraquear do tricilíndrico que chega ao habitáculo. Para o condutor está reservada uma posição de condução correcta, com boa visibilidade, um banco decente e todos os comandos bem colocados, excepto os que regulam os vidros eléctricos (estão escondidos ao lado da chave). Mas seria bem vinda a regulação do volante em alcance (regula só em altura e... quase nada) para não ter que se guiar com as pernas tão flectidas. Beneficiando de um peso de apenas 890 Kg e de cinco curtas relações de caixa, a resposta do motor é pronta, no trânsito citadino.
A subida de regime é muito linear, só interrompida pelas passagens de caixa, que são um problema. O comando é lento, impreciso e duro, como hoje quase já não se encontra. A suspensão, com eixo de torção atrás, tem uma taragem muito branda e, com jantes de 14’’, consegue um nível de conforto muito bom, sobre as ruas esburacadas. Neste tipo de piso, o Justy mostra porque é barato: a montagem dos plásticos interiores (cujo aspecto é prejudicado por um desenho pouco inspirado) gera muitos ruídos parasitas, além de se notar uma trepidação na carroçaria que só pode ter origem numa fraca rigidez estrutural.
O motor começa, entretanto, a mostrar as suas naturais limitações, sobretudo quando encontra subidas. Mas se aparecer uma estrada sinuosa pela frente, o Justy acaba por surpreender. Não é nenhum micro-desportivo mas o comportamento não tem vícios, a subviragem não é gritante e é possível induzir um pouco de sobreviragem controlada. Se a suspensão não deixasse a carroçaria adornar tanto e se as rodas não fossem tão pequenas (por vezes chega a haver perdas de motricidade... com 69 cv!) a boa largura de vias de 1,47 metros poderia dar ao Justy um comportamento mais ao gosto europeu.
No extremo oposto do carro, o motor de 998 cc a gasolina, o único da gama, tem apenas três cilindros e isso é bem audível assim que se roda a chave. Mais do que as vibrações é o matraquear do tricilíndrico que chega ao habitáculo. Para o condutor está reservada uma posição de condução correcta, com boa visibilidade, um banco decente e todos os comandos bem colocados, excepto os que regulam os vidros eléctricos (estão escondidos ao lado da chave). Mas seria bem vinda a regulação do volante em alcance (regula só em altura e... quase nada) para não ter que se guiar com as pernas tão flectidas. Beneficiando de um peso de apenas 890 Kg e de cinco curtas relações de caixa, a resposta do motor é pronta, no trânsito citadino.
A subida de regime é muito linear, só interrompida pelas passagens de caixa, que são um problema. O comando é lento, impreciso e duro, como hoje quase já não se encontra. A suspensão, com eixo de torção atrás, tem uma taragem muito branda e, com jantes de 14’’, consegue um nível de conforto muito bom, sobre as ruas esburacadas. Neste tipo de piso, o Justy mostra porque é barato: a montagem dos plásticos interiores (cujo aspecto é prejudicado por um desenho pouco inspirado) gera muitos ruídos parasitas, além de se notar uma trepidação na carroçaria que só pode ter origem numa fraca rigidez estrutural.
O motor começa, entretanto, a mostrar as suas naturais limitações, sobretudo quando encontra subidas. Mas se aparecer uma estrada sinuosa pela frente, o Justy acaba por surpreender. Não é nenhum micro-desportivo mas o comportamento não tem vícios, a subviragem não é gritante e é possível induzir um pouco de sobreviragem controlada. Se a suspensão não deixasse a carroçaria adornar tanto e se as rodas não fossem tão pequenas (por vezes chega a haver perdas de motricidade... com 69 cv!) a boa largura de vias de 1,47 metros poderia dar ao Justy um comportamento mais ao gosto europeu.
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