Nissan X-Trail 2.0 dCi LE 173cv - Essa mobilidade acrescida é agora herdada pelo seu descendente, mas também há lugar à mudança: a plataforma deriva do Qashqai e o Diesel é uma unidade Renault de 173 cv. O que também muda são os olhos com que os portageiros o encaram, já que o X-Trail passa a Classe 2…
O acréscimo de 17 centímetros no comprimento, as volumosas barras de tejadilho e as rodas pequenas para tanto carro ajudam a tornar a sua presença menos consensual. Gostos à parte, o X-Trail preserva a pose “aventureira”, especialmente quando reparamos na altura ao solo e nos projectores de longo alcance nos topos do pára-brisas.
Além da plataforma, o Qashqai também “cedeu” ao novo X-Trail as noções de qualidade e desenho interior. A arrumação central da instrumentação e os plásticos humildes deram lugar a um estilo mais consensual e a uma convincente selecção de materiais. É certo que neste processo de renovação se perderam alguns pequenos compartimentos, como o alçapão por trás do volante, mas o X-Trail continua a ser uma proposta prática e não merece críticas por falta de soluções de arrumação.
Agora tente dizer o nome deste Nissan sem pausa para respirar: X-Trail 2.0 dCi LE Tecto Eléctrico + Sistema de navegação + Xénon + Barras de Tejadilho, Caixa Manual… Se conseguiu, é porque está em boa forma! Pelo menos fica a saber que tem direito a tudo aquilo, o que não é nada mau face ao preço de 49 500 euros. E ainda há que contar com estofos em pele, bancos eléctricos e aquecidos, carregador frontal de CD, comandos vocais, chave inteligente, conexão Bluetooth e câmara auxiliar de estacionamento…
O motor deste X-Trail é o 2.0 dCi de 173 cv, o mesmo que eleva o Renault Mégane RS ao estatuto de “Desportivo a Gasóleo”. E se há ponto forte neste Nissan é mesmo a enorme facilidade com que gera velocidade: acelera dos 0 aos 100 km/h em 9,2 segundos, desprende-se dos baixos regimes com convicção e age com indiferença às subidas inclinadas, enquanto os consumos em torno dos 9 l/100 km não são escandalosos num automóvel deste porte. A mecânica é tão poderosa que apressa a constatação de que o novo X-Trail não é tão eficaz em estrada quanto o seu antecessor…
O X-Trail dá a entender que é pesado, acumulador de inércia e pouco dado a um estilo de condução afoito. E a prová-lo temos as regulares intervenções do controlo de estabilidade numa estrada sinuosa. De futuro, talvez não seja má ideia a Nissan sacrificar alguma da comodidade com a aplicação de barras estabilizadoras mais grossas e de amortecedores mais firmes. Enquanto isso não acontece, o mais aconselhável é tirar proveito do conforto do X-Trail sobre asfalto degradado, apreciar a vista a partir daquele posto de comando sobrelevado e esperar pelas rectas para soltar os 173 cv…
O acréscimo de 17 centímetros no comprimento, as volumosas barras de tejadilho e as rodas pequenas para tanto carro ajudam a tornar a sua presença menos consensual. Gostos à parte, o X-Trail preserva a pose “aventureira”, especialmente quando reparamos na altura ao solo e nos projectores de longo alcance nos topos do pára-brisas.
Além da plataforma, o Qashqai também “cedeu” ao novo X-Trail as noções de qualidade e desenho interior. A arrumação central da instrumentação e os plásticos humildes deram lugar a um estilo mais consensual e a uma convincente selecção de materiais. É certo que neste processo de renovação se perderam alguns pequenos compartimentos, como o alçapão por trás do volante, mas o X-Trail continua a ser uma proposta prática e não merece críticas por falta de soluções de arrumação.
Agora tente dizer o nome deste Nissan sem pausa para respirar: X-Trail 2.0 dCi LE Tecto Eléctrico + Sistema de navegação + Xénon + Barras de Tejadilho, Caixa Manual… Se conseguiu, é porque está em boa forma! Pelo menos fica a saber que tem direito a tudo aquilo, o que não é nada mau face ao preço de 49 500 euros. E ainda há que contar com estofos em pele, bancos eléctricos e aquecidos, carregador frontal de CD, comandos vocais, chave inteligente, conexão Bluetooth e câmara auxiliar de estacionamento…
O motor deste X-Trail é o 2.0 dCi de 173 cv, o mesmo que eleva o Renault Mégane RS ao estatuto de “Desportivo a Gasóleo”. E se há ponto forte neste Nissan é mesmo a enorme facilidade com que gera velocidade: acelera dos 0 aos 100 km/h em 9,2 segundos, desprende-se dos baixos regimes com convicção e age com indiferença às subidas inclinadas, enquanto os consumos em torno dos 9 l/100 km não são escandalosos num automóvel deste porte. A mecânica é tão poderosa que apressa a constatação de que o novo X-Trail não é tão eficaz em estrada quanto o seu antecessor…
O X-Trail dá a entender que é pesado, acumulador de inércia e pouco dado a um estilo de condução afoito. E a prová-lo temos as regulares intervenções do controlo de estabilidade numa estrada sinuosa. De futuro, talvez não seja má ideia a Nissan sacrificar alguma da comodidade com a aplicação de barras estabilizadoras mais grossas e de amortecedores mais firmes. Enquanto isso não acontece, o mais aconselhável é tirar proveito do conforto do X-Trail sobre asfalto degradado, apreciar a vista a partir daquele posto de comando sobrelevado e esperar pelas rectas para soltar os 173 cv…
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