BMW X3 2.0d Auto - Por exemplo, o X3 nunca recebeu o "ex-novo" motor 2.0 Diesel de 163 cv e também nunca conseguiu conciliar o motor a gasóleo mais procurado, o 2.0 de 150 cv, com caixa automática. A verdade é que o X3 continuava a vender-se acima das expectativas, por isso, para quê perder tempo com um problema que não existe.
É com esta simbiose estranha que o X3 2.0d que trazemos aqui hoje acaba. À vestimenta introduzida há um ano, chega o motor Diesel mais moderno, estreado há poucos meses no Série 1. Com 177 cv de potência e 350 Nm de binário, o X3 melhorou substancialmente as performances e, simultaneamente, reduziu os consumos e, consequentemente, os níveis de emissões, fruto da estreia do conceito "Efficient Dynamics" no X3, que inclui, em traços gerais melhor aerodinâmica - alhetas móveis na grelha e fundo plano no compartimento do motor - e menor resistência mecânica dos elementos periféricos, como a bomba de água, alternador e bomba de direcção assistida.
Mesmo com caixa automática, os 177 cv deste X3 retiram entre um e quatro segundos nas acelerações típicas, e gastam entre meio litro a um litro menos no mesmo tipo de utilização, e em comparação com o anterior de 150 cv (antes ou pós-restyling). A caixa automática anula naturalmente eventuais fossos de potência, mas também sabemos que este motor, mesmo com caixa manual, é muito progressivo e linear. Simplesmente, tem força em qualquer regime e respira com convicção desde as 1500 rpm às 4000 rpm, ainda que a caixa automática faça questão de, por defeito, manter o regime do motor na faixa óptima de utilização, nas imediações das 2500 rpm.
A combinação de motor mais potente com caixa automática atenua substancialmente a ausência de redutoras, para quem tenha interesse nas incursões fora de estrada. Apesar da aparente "fragilidade", o X3 consegue enfrentar vários obstáculos com maior facilidade do que seria de esperar e progredir com alguma surpresa em terrenos escorregadios, já que a transmissão integral X-Drive, também ela fruto de melhorias face à primeira geração, é muito competente na gestão do controlo de tracção, e sem que seja preciso carregar em qualquer botão. A distância ao solo limitada e o natural receio de riscar a pintura fora-de-estrada acabam por ser as maiores explicações para não levar o X3 para fora do alcatrão mais vezes…
O X3 é, sempre foi, um carro firme. Mas acaba por parecer mais desconfortável nos pequenos buracos citadinos do que propriamente em caminhos de mau piso. Quanto mais depressa, melhor parece digerir as pancadas. O conceito de conforto alastra-se a um habitáculo razoavelmente espaçoso e mais ou menos equipado, consoante o número de opcionais encomendados.
Não é um BMW muito sofisticado, já que ainda tem muita da tecnologia do antigo Série 3, como os sistemas de climatização, computador de bordo e áudio, mas é sólido e, nesta última geração, já inclui materiais e acabamentos dignos de um BMW que ultrapassa à vontade os 50 mil euros. Mas o preço não deverá passar a ser obstáculo ao sucesso de um X3 que nunca esteve, notoriamente, tão bom.
É com esta simbiose estranha que o X3 2.0d que trazemos aqui hoje acaba. À vestimenta introduzida há um ano, chega o motor Diesel mais moderno, estreado há poucos meses no Série 1. Com 177 cv de potência e 350 Nm de binário, o X3 melhorou substancialmente as performances e, simultaneamente, reduziu os consumos e, consequentemente, os níveis de emissões, fruto da estreia do conceito "Efficient Dynamics" no X3, que inclui, em traços gerais melhor aerodinâmica - alhetas móveis na grelha e fundo plano no compartimento do motor - e menor resistência mecânica dos elementos periféricos, como a bomba de água, alternador e bomba de direcção assistida.
Mesmo com caixa automática, os 177 cv deste X3 retiram entre um e quatro segundos nas acelerações típicas, e gastam entre meio litro a um litro menos no mesmo tipo de utilização, e em comparação com o anterior de 150 cv (antes ou pós-restyling). A caixa automática anula naturalmente eventuais fossos de potência, mas também sabemos que este motor, mesmo com caixa manual, é muito progressivo e linear. Simplesmente, tem força em qualquer regime e respira com convicção desde as 1500 rpm às 4000 rpm, ainda que a caixa automática faça questão de, por defeito, manter o regime do motor na faixa óptima de utilização, nas imediações das 2500 rpm.
A combinação de motor mais potente com caixa automática atenua substancialmente a ausência de redutoras, para quem tenha interesse nas incursões fora de estrada. Apesar da aparente "fragilidade", o X3 consegue enfrentar vários obstáculos com maior facilidade do que seria de esperar e progredir com alguma surpresa em terrenos escorregadios, já que a transmissão integral X-Drive, também ela fruto de melhorias face à primeira geração, é muito competente na gestão do controlo de tracção, e sem que seja preciso carregar em qualquer botão. A distância ao solo limitada e o natural receio de riscar a pintura fora-de-estrada acabam por ser as maiores explicações para não levar o X3 para fora do alcatrão mais vezes…
O X3 é, sempre foi, um carro firme. Mas acaba por parecer mais desconfortável nos pequenos buracos citadinos do que propriamente em caminhos de mau piso. Quanto mais depressa, melhor parece digerir as pancadas. O conceito de conforto alastra-se a um habitáculo razoavelmente espaçoso e mais ou menos equipado, consoante o número de opcionais encomendados.
Não é um BMW muito sofisticado, já que ainda tem muita da tecnologia do antigo Série 3, como os sistemas de climatização, computador de bordo e áudio, mas é sólido e, nesta última geração, já inclui materiais e acabamentos dignos de um BMW que ultrapassa à vontade os 50 mil euros. Mas o preço não deverá passar a ser obstáculo ao sucesso de um X3 que nunca esteve, notoriamente, tão bom.
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